Laudo geológico e ambiental no RS: quando é obrigatório e quanto custa — Guia para empresas gaúchas
Por: Borsa - 11 de Dezembro de 2025
INTRODUÇÃO
O Rio Grande do Sul possui características geológicas e ambientais particulares, que exigem atenção especial das empresas que atuam no estado. O uso do solo, a ocupação urbana, a construção civil e a atividade industrial enfrentam desafios complexos relacionados ao meio ambiente, segurança estrutural e legislação. Nesse contexto, o laudo geológico e ambiental torna‑se um documento essencial tanto para a legalidade das operações quanto para a redução de riscos.
QUANDO O LAUDO É OBRIGATÓRIO
No RS, o laudo geológico e ambiental é exigido em diversas situações:
– Em áreas com risco geotécnico ou suscetíveis a movimentos de massa.
– Para obtenção de licenças ambientais prévia, de instalação ou operação.
– Em obras que alteram significativamente o terreno, como edifícios, loteamentos e terraplanagem.
– Em empreendimentos próximos a cursos d’água ou áreas de preservação permanente.
– Em casos de contaminação do solo ou suspeita de impacto ambiental.
FATORES TÉCNICOS QUE IMPACTAM O LAUDO
O documento pode envolver estudos sobre:
– Tipos de rochas e solos.
– Presença de água subterrânea.
– Estabilidade de encostas.
– Permeabilidade e compactação do solo.
– Risco geológico para operações humanas.
CONSEQUÊNCIAS DE NÃO REALIZAR O LAUDO
– Multas e paralisação de obras.
– Perda de licenças.
– Riscos estruturais e ambientais.
– Responsabilidade civil e criminal.
CONCLUSÃO
O laudo geológico e ambiental é mais que um requisito legal: é um pilar de segurança, sustentabilidade e credibilidade.